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Toda escolha é certa

Publicado em 03 de fevereiro de 2012 às 14:22:01

Temos o hábito de classificar as nossas escolhas. Ora a rotulamos como boas, ora com más e até como péssimas. Qual é o ganho em se fazer isso? Por quê não deixar as escolhas serem o que são, ou seja, simplesmente escolhas?


Escolhas existem para serem feitas. Não tornemos as escolhas como erros e acertos. Não há simplicidade nisso. Vivamos na simplicidade. Ser simples é aceitar tudo como é. Classificar as coisas e fatos exige esforço, não classificar as coisas  e fatos é estar no agora, é amor, é natural.


Toda escolha em si encerra um ganho, um aprendizado, uma joia, uma benção. Se é assim, por quê não acolhê-la assim como ela é, uma escolha nada mais?


A vida é um espaço de não espaço onde todas as escolhas se fazem presentes. Todos os momentos do dia nós estamos a fazer escolhas. Como viver o nosso dia é uma escolha. Como experienciar a vida é uma escolha. Ninguém escolhe por nós, toda escolha é de responsabilidade nossa. Tudo a quilo que experienciamos é escolha nossa, não importa o que. Acolher isso é se tornar responsável pelo vida, do contrário, irresponsabilidade é.


Toda escolha encerra um ciclo, ou seja, tudo, absolutamente tudo tem o seu propósito. Mas não devemos nos prender aos propósitos, aceitar somente é que há de melhor, a vida é aceitação, é entrega. Aprendemos com nossas escolhas, mesmo quando não queremos. Ao fazer escolhas e nos entregarmos às escolhas estamos a nos entregar ao que é, ou seja, à vida, ao agora. O agora é sempre uma aventura pois no agora se vive. O que é viver senão escolher, escolher ser o que é, escolher estar presente?


Por quê ter medo da suavidade, da liberdade, da plenitude, do sentir-se bem, pois tudo isso o somos.  Acolher isso é começar a viver, é se tornar o que sempre fomos, plenitude, imensidão, inconstante, incontrolável, imutável, tudo o que é.


Escolhamos!

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