Quando é que é amor?
Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 16:34:09
É estranho, mas queremos saber das coisas para tomar decisões. Não aprendemos a fazer escolhas com base no simplesmente se lançar e confiar na sabedoria interior e saber que tudo está bem. Viver É isso, uma aventura, tudo, absolutamente tudo está aqui para ser experimentado, mas algumas coisas não convém, mas tem a sua parte no aprendizado. Quando é que é amor?
Sabe aqueles momentos nos quais enxergamos alguém lindo no nosso campo de visão e sentimos o coração bater, aquela vontade de ir lá e descer a madeira ou a perseguida? Pois é, não é amor não kkkk.
Em outros momentos lá está, estonteante, de tirar o fôlego, abriríamos mão de nós mesmos e de nossa vida para ficar com aquela pessoa. – Aqui está o amor, bingo! – Pera aí caralho! Não é amor não.
Aqui estamos nós em um relacionamento e a fazer das tripas coração para mantê-lo. Engolimos cobras, lagartos e até coisas piores e pensamos: “Eu o amo, fazer o quê. O amor tem dessas coisas.”. Santa ignorância! Isso não é amor não.
No horizonte se encontra um ser lindo com uma sainha que mais parece um cinto, mas tudo bem. Talvez um vestido longo, tudo bem. Talvez um vestido transparente que deixe à mostra os mamilos e as roupas íntimas – se estiver a usar é claro -, ainda está tudo muitíssimo bem. Ao olhar aquele ser simplesmente ficamos admirados não pelo modo como se porta, mas pelo fato de ser ela mesma, de ter o seu jeito. Não importa se nos nota ou não ou se está acessível ou não. Não há desejamos e nem a queremos para nós. Pois é, isso é amor.
Por ventura, se estivermos em um relacionamento onde admiramos o ser amado e quando ela ou ele erra agente olha nos seus olhos e simplesmente sorri e quem sabe dá um beijinho, como que dissesse: que bom que tens dado um passo. Pois é, isso é amor.
Quem ama quer ver o ser amado livre e feliz. Não quer prender ou traçar rotas a serem seguidas ou leis e acordo a serem seguidos.
Imaginem um amor no qual o amante diz: “Pois bem, aqui está o contrato de amor e as cláusulas do que pode e o que não pode. Tu deves assinar tudo na linha indicada e, se descumprir o contrato, eu te processo.”. Pois é, esse é o nosso amor, o amor humano que mais parece um lamaçal, na verdade o amor enlameado.
Agora imagine um amor diferente, mais elevado onde um diz ao outro:
– Onde eu assino?
– Assina o quê?
– O nosso compromisso, ora.
– O nosso compromisso é andarmos lado a lado, tu em teu caminho e eu no meu. Feliz estou por poder observar tu te moveres e a fazer tuas escolhas e é uma honra para mim poder ver isso. Teu compromisso é ser feliz, amar a ti mesma e aos outros. O mesmo faço a mim. O amor não tem contrato e se tivesse esse contrato se chamaria liberdade. Acaso queres um contrato?
– Sim quero.
– Então eu dou a ti a liberdade de ser tu mesma e selo esse contrato com um beijo. Tal contrato não pode ser rompido, não de minha parte, mas tu não precisa ser fiel a ele, pois tu decides se queres ser livre ou não, mas se não, eu não serei o teu cárcere ou o teu carrasco, eu sou amor ora.
Pois bem, isso é amor.
Não há dúvida que o amor vai muito além do pensamento ordinário humano. Por mais que falemos de amor o amor sempre estará além de tudo que possamos dissertar sobre ele.
A pergunta é: É amor ou não o que sentes, o que vives? Reflita!