Não temos raízes, somos livres
Publicado em 22 de abril de 2013 às 15:40:58
Muitos dizem ter raízes, compadecemo-nos dos tais, pois ter raízes é negar a si mesmo a dinamismo da vida que jamais cessa mesmo que não se movimente, mas a tudo permite movimentar na inercia de si mesmo. Significa não ter escolha. Ter raízes é na verdade entrar em um estado vegetativo. Irônico não! Mas eis aqui uma verdade.
Não ter raízes nos permite manifestar a nossa universalidade. Nossas raízes são raízes multidimensionais e quânticas, portanto, estão em todos os lugares e ao mesmo tempo em lugar algum. Nossas a raízes por estar presente em tudo nos permite a liberdade máxima. Raízes que não se fixam permitem uma gama infinita de escolhas.
Os desraizados estão livres de tradições, leis, regras, moralismo, dogmas, vergonha etc. Sim! Gostamos da suavidade de estarmos cada vez mais livres de tais coisas que não são mais que estorvos vivenciais e complicam aquilo que deveria ser natural e suave.
Até quando irás adubar as tuas raízes com o adubo da inércia, da falta de escolha, da neofobia, do medo? Isso é falta de amor próprio. É enjaular a ti próprio em um vaso e fazer desse vazo o teu mundinho. No entanto, não há nutrientes o suficiente nesse vaso para ti, na verdade não há nutriente algum nele, tuas folhas ficaram sem vida, perderão o brilho. Saia desse vaso! Permita que tuas raízes expandam-se até se dissiparem no cosmos. Sim, tu tens direito de ser universal, tu és universal. Permita a ti pró ser ou ter mais do que pensas ser ou merecer. Não necessitais de nada, tu és tudo. Permita ser a glória que és. Isso é amor, isso é amar. Ama-te a ti próprio!