Lágrimas tristes não são a melhor escolha
Publicado em 08 de fevereiro de 2015 às 12:24:26
A vida é o que é em um certo momento quando tudo parecia perfeito, ausência. A tristeza se faz presente e em muitos casos lágrimas como que saídas de uma fornalha a aquecer nossa face. Em estes momentos nos perguntamos o porquê de ter que ser assim. Parece tão injusto isso.
Quiséramos nós que isso fosse injusto, mas não o é. Não se pode ficar parado em uma única cena na vida, há tanto por se descobrir, para se viver. Nossa alma que expansão e ao contrário de nosso lado humano, ela não se apega a nenhuma situação ou momento, é vida dinâmica e anseia por novas experiências.
-Tudo bem! Mas e daí? Ainda estou triste! De que vale tudo isso?!
É claro que vale. Vale e muito. A vida é uma viagem sem volta pois nunca voltamos para o mesmo ponto. Mas em vez de prantear a perda, por quê não converter aquelas lágrimas flamejantes de tristeza em lágrimas de alegria?
- Alegria pelo quê?
Alegria por ter tido a honra de ter vivido momentos com aquela pessoa. Tudo bem que nem tudo foi um mar de rosas. Mas o amor era tão grande que não aguentávamos ficar zangado um com o outro por muito tempo e voltávamos a nos abraçar e sorrir mutuamente de modo tí, mas em pouco tempo lá estávamos nós, eufóricos. O amor faz milagres!
Não é justo jogar fora tantas histórias vividas com lágrimas de tristeza. Será que não valeu a pena tudo aquilo? É claro que valeu! Aprendemos a amar alguém e escondemos esse amor por trás de uma palavra chamada amizade, talvez por medo ou porque pensávamos que não cairia bem, kkkk, mas era amor verdadeiro e intenso, capaz de contornar inclusive as vezes que nos traímos mutuamente. Que amor grande era aquele!
Então por quê não celebrar o legado, a experiência? Aquele que parte não nos quer em prantos tristes, mas felizes. Honremo-lo com lágrimas de gratidão por ter sido mais um ponto de luz em nossa vida e nós na vida dele. Talvez nos encontremos um dia e isso é certo, mas melhor ainda seria dizer: Eu acho que te conheço! Tu me pareces tão familiar. Quem sabe!