O que significa deixar pai e mãe?

Certa vez um sábio disse que o homem, ou seja, o ser humano deve deixar pai e mãe e contrair matrimônio.

O que vem a ser isso? Em primeiro lugar em aquela época usava-se de metáfora para tudo, nada ela dito abertamente sob risco de condenação e morte logo, qualquer escrito de aquela época era metafórico.

Deixar pai e mãe é tão somente se libertar do tempo, do passado. É se situar no agora onde a vida se encontra.

Contrair matrimônio não isso que o humano chama de casar com alguém e sim algo mais sublime, o casamento humano é apenas um metáfora para o matrimônio espiritual. Contrair matrimônio é unir o masculino divino e o feminino divino.

Mas o que realmente significa essa união? É abandonar a dualidade, a capacidade de separar as coisas em lados opostos e ver tudo sob uma nova ótica, a ótica da unidade. Deixar pai e mãe e contrair matrimônio é se tornar independente, deixar de ser um criança resmungona e ser pleno. O engraçado é que quando começamos a ser plenos nos sentimos como que crianças novamente, ou seja, mais cheios de vida e sem se preocupar com certo ou errado, em outras palavras, mais divinos.

Quando deixamos pai e mãe, ou seja, deixamos o passado, a dependência e contraímos matrimônio, ou seja, deixamos de separar as coisas em certo e errado, sim e não, mais ou menos, bom e ruim, percebemos que aquilo a que chamávamos de sofrimento não é uma coisa que realmente existia.

Deixar pai e mãe é, portanto, se libertar do passado e ser incapaz de julgar as coisas, em outras palavras é deixar aquilo que somos fluir e aquilo que somos é a manifestação física do divino. É deixar o amor fluir.

Quando é que deixarás teu pai e tua mãe e contrairás matrimônio? Faça-o! Faça-o!