Quem levas contigo ao banho? Amor ou medo?

Ah o banho! Tão refrescante! Curioso estou. Quando vais ao banho, quem levas contigo? Amor ou medo? Não sabes não é mesmo?

O banho deveria ser um ato de amor. No entanto muitos são os que se entregam ao banho com o intuito de se lavar. Quem lê entenda. Neste caso, o banho nada mais é que um ato que se apoia sobre o medo. Tal ato de modo algum haverá de dignificar quem o recebe. Isso é falta de amor próprio.

Poucos são os que, ao ir ao banho, levam consigo o amor. Para os tais, o banho não é um ato de limpeza. É algo muito mais nobre. É o momento de se entregar ao braços de Gaia e permitir ser acariciado por ela em toda a nossa extensão. O ficar limpo é apenas consequência desse ato. A limpeza aqui é completa, pois tanto a alma quanto o corpo se clarificam.

Por quê não se sentir a si mesmo durante o banho? Estar simplesmente alí, sem pensar em nada é algo mágico, energizante. Em outras palavras, é amor.

Se o banho nos é apenas um ato de higiene, ou seja, uma obrigação. Certamente não é algo natural, é algo necessário. No entanto, necessidade é medo, medo é sofrimento.

Que o banho seja um ato de amor e não necessidade. Façamos do banho um momento no qual nós podemos encontrar a nós mesmos. Permitamos sermos acariciados por Gaia. Isso é amor, isso é amar. Ama-te a ti próprio!