As coisas realmente mudam?

É comum nós ouvirmos as palavras: tudo muda, nada permanece o mesmo. Mas será que é assim mesmo? A verdade é que nada, absolutamente nada muda, tudo é aquilo que é, a única coisa que muda é o nosso olhar a respeito de aquilo.

O que quero dizer com isso? Quero dizer que se algo parece mudar, é assim que é, apenas parece mudar, não é realmente uma mudança, somos nós que mudamos o nosso olhar. Mas isso não tem lógica! Poderíamos dizer. Lógica tem, e há provas disso.

Se pararmos para pensar, às vezes nós sentimos que as coisas ficaram melhores em um determinado ambiente, seja ele uma empresa, uma residência, ou outro local qualquer. Más, ao mesmo tempo, aqueles que estão conosco, não veem essa melhora, continuam a se queixar das mesmas coisas. O que será isso então? Estaremos nós a ficar loucos? Não, absolutamente não, é que simplesmente mudamos o nossa vibração, ou seja, nossa consciência, ou melhor, estamos nos tornando mais conscientes.

Então quer dizer que cada pessoa vê o mundo e uma forma? Sim, cada pessoa tem o seu próprio mundo, ou seja, ela tem o mundo que ela consegue perceber, de acordo com a sua consciência. Com base nisso, podemos perceber que temos várias dimensões de consciências. Cada dimensão de consciência enxerga o mundo de uma forma, portanto, temos um mundo, um universo multidimensional. O que quer dizer isso? Como assim multidimensional? Quer dizer que nem todos no mundo, vivem na mesma dimensão, cada qual na dimensão que lhe caiba, de acordo com a sua consciencial. Os de maior consciência, vivem em uma dimensão onde o amor estão por todos os lados. Os de menores consciência vivem em um mundo onde a destruição, a injustiça, a desigualdade, a violência e as doenças estão por todos os lados. O mais interessante é que ambos estão lado a lado, e um vive tudo aquilo que chamam de ruim, ou mau, e o outro vive uma vida leve e descontraída sem problemas.

Podemos então concluir que o mundo não passa de um holograma e que este holograma se adapta ao olhar de quem o observa, em outras palavras, nós recebemos aquilo que conseguimos perceber. Se, por acaso nós conseguirmos apenas perceber o bom o belo, é isso que nós presenciaremos em nosso dia a dia. Nós escolhemos como será o nosso mundo.

Muitas vezes lutamos contra o mundo e tudo o que está nele. Mas o mundo é apenas reflexo da nossa consciência, logo, estamos a lutar contra nós mesmos, ou seja, não estamos a manifestar o amor.

Nós nos acostumamos a reclamar de tudo e de todos e não paramos para perceber que há pessoas à nossa volta que estão no mesmo espaço e não estão a ser afetados por aquilo que temos estados a reclamar. Por quê? Se o que estamos a reclamar fosse realmente real, não deveria afetar todas as pessoas no planeta? Por quê não afeta? É porque aquilo não existe é apenas o meu modo e ver o holograma de acordo com o meu nível de consciência.

Acordemo-nos e deixemos que o mundo seja o que ele é, não faz sentido lutar, aceitar sim, pratiquemos a aceitação, a aceitação liberta. O que é aceitar senão amar. Amemos então tudo e todos.