Teu amor segue calendários?

Em um belo dia dois seres lindo se deparam e dentro de ambos algo como que inexplicável como se de repente o peito se expandisse e ao mesmo tempo se esmagasse dentro de si mesmo. Parece estranho e até ilógico, mas não estamos a falar de lógica. Mas nesse mesmo momento ambos balançam a cabeça e consultam os seus calendário e notam que a diferença de idade entre eles é incompatível. Isso é muito engraçado! Os relacionamentos da maioria das pessoas seguem calendário. Imagine a cena, o teu amor a caminhar em meio a multidão e de repente encontra algo cuja energia é espetacular e que se lhe abala as estruturas e ele diz "Wow!" mas logo ele diz "Não, não! Não pode ser! Não bate com o calendário porra. Caralho de vida é essa!" e segue o seu caminho. Isso é muito hilário.

O que não sabemos é que a vida é feita de momentos e cada momento deve ser vivido sem julgamento se bater a vontade. Contudo, muitas vezes agimos como policiais e dizemos ao momento: "Auto! Onde tu pensas que vais! Não percebes que eu fui com a tua cara?" e nesse momento damos a voz de prisão: "Estás detido por ter me feito sentir tão bem hoje.". Nesse momento empurramo-lo contra o capô da viatura, algemamo-lo e o conduzimos ao cárcere que é tão somente o nosso mundinho. Ao chegar no cárcere, retiramos-lhe as algemas e o jogamos dentro do cárcere e trancamos e com um sorriso amarelo dizemo-lo: "Eu quero muito mais de aquilo que eu senti contigo. Esta é a tua vida agora, satisfazer os meus ensejos."

Muitas vezes quando encontramos alguém que nos faz sentir bem nós nos agarramos a essa pessoa e as vezes o medo de perder essa pessoa é tanto que a apertamos tão forte que ela fica sem ar e com os olhos esbugalhados para fora angustiada a querer respirar e se mover um pouco. Não é assim que funciona. Não é aquela pessoa que nos fez sentir bem, ela apenas ascendeu algo que já tínhamos dentro de nós, algo latente, contudo pensamos que aquilo vinha do outro. Isso é normal pois muitas vezes, quase sempre observamos sempre o exterior e poucos são aqueles que tem por hábito olhar para dentro de si mesmo.

Quando o amor bater à nossa porta, ao invés de dar vós de prisão a ele por quê não oferecer a ele um belo sorriso e convidá-lo para entrar. Quem sabe tomar um café, um chá e talvez uns biscoitinhos. Bem poderíamos dizer a ele que demore o tempo que quiser, não precisa ter pressa, mas se estiver com pressa volte sempre que quiser. Minhas portas estarão sempre abertas para ti.

Engraçado! O amor não quer entrar quando bate à porta, pois todos no universo tem amor dentro de si mesmos. O amor à porta porque quer sair, ou melhor, fluir. Ele não nasceu para estar prese, nasceu para ser livre. Ele bem poderia bater na porta, mas ele não se impõe, pois ele é amor.

Abramos a porta e deixemo-lo sair.