Deus ergue um governante? Será!?
Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 16:06:13
Toda sociedade tem um governante e tais governantes não são obras do acaso e nem podem ser. Isso seria uma injustiça. A verdade é que o governante de um povo é a representação da manifestação consciencial de aquele povo. Isso sim é juto e assim o é.
Não podemos esquecer que um governante não representa todo o povo e sim a consciência da maioria. Mas e a minoria? Aqui está algo que não irá agradar a muitos. A minoria nem precisa de um governante e não estão nem ai para tais coisas. São seres espiritualizados que fazem a sua própria vida sem se ater à vida dos humanos convencionais. Tais pessoas acreditam e sabem que a realidade de uma pessoa em nada tem a ver com a realidade de aquele que está à sua volta ou de qualquer governante que esteja no poder. Eles sabem que são mestres de si mesmos e de suas próprias vidas. Mas o texto não é sobre tais seres lindos é sobre os governantes e os humanos normais.
Vamos ver o que leva um governante ao poder. Suponhamos que tenha vários candidatos em um país e entre eles há um que estabeleceria a verdadeira justiça no país. Quando se fala em verdadeira justiça não passamos nem astronomicamente perto de isso que se chama justiça para os humanos. Estamos a falar na manifestação do amor incondicional aqui e agora. Suponhamos que um governante esteja tão avançado consciencialmente que seja capaz de praticar um governo cujas bases seja o amor.
O governante amoroso seria eleito? A resposta é ruidosamente não. Como não? O país não está pronto para aquele tipo de governo. Mas o que determina isso? Simples e muito fácil de entender se tivermos pronto para isso. Se alguém que vibra medo – ódio, sentimento de vítima, julgamento, avareza, necessidade, baixa autoestima, preconceito – ela atrairá tudo isso para sua realidade.
Os que fazem apologia ao medo atraem governante que também vibrem medo, ou seja, governantes que alimentarão o medo de aqueles que o elegeram. Mas como se alimenta o medo? Pergunta muito idiota, mas, fazer o quê! O medo se alimenta de medo, ou seja, dar as pessoas o que julgar, o que criticar, cometer peculato nas esferas governamentais. É por esse motivo que tantos mestres dizem que está tudo na mais perfeita ordem. Que absurdo! Alguns diriam. Mas a verdade é que assim é, todos tem o que vibram, aqueles que vibram amor o tem em suas vidas e tudo o que dele gera e os que vibram medo tem o medo e todas as manifestações que dele se originam como sofrimentos, crises, mortes, abusos em muitas outras coisas. Olha só a perfeição da criação! Todos tem a realidade que vibram, é por isso que enquanto um acham que o mundo está uma maravilha e inclusive os seus olhos se comovem com isso outro está a profundamente depressivo e indignado com o caos em Gaia. Quem está certo e quem está errado? Ninguém, enquanto um emana luz, ou seja, amor o outro emana trevas, ou seja, medo, respectivamente.
Quando sentirmos a vontade de apontar o dedo para governante ou outra pessoa qualquer pergunte-se: “Para quem estou a apontar o dedo se o julgo não é justo?”. Recorde dos mestres que a milênios pisaram a terra e ensinaram sobre justiça e compreenderás que sempre apontamos os dedos rijos para nós mesmos. Mas uma vez dizemos que o amor é o caminho para tudo, inclusive para um governo justo, só um país amoroso pode ter um governos justo e amoroso, mas temos que abandonar a literarização do que vem a ser amoroso e justo, a resposta para isso não está em livro algum e sim no livro vivo, ou seja, nas profundezas de nós mesmo. Amar, simplesmente, amar.