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Eu preciso de ti

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 09:22:45

O precisar de de algo, alguém ou alguma coisa não é verdade coisa alguma. No entanto pensa-se que isso é mesmo uma necessidade. É uma questão puramente de condicionamento. Ou seja, fomos temos em nós a crença de que precisamos de algo e essa crença é portanto a realidade que oferecemos a nós mesmos.


Toda necessidade que se sente na verdade é apenas a necessidade de si mesmo. Ora o humano sempre está a procurar algo que lhe dê um sentido à vida. É algo louváaacute;vel que assim seja. No entanto o humano não percebe que a vida não tem sentido e nem poderia. Mas a voltar ao “eu preciso de ti”, podemos notar que isso nada mais é que o sentimento de aqueles que não conseguem amar a si mesmo e, em consequência, incapaz é de amar o outro. Não se pode oferecer aquilo que não se tem, isso é fato. O paradoxo de não se ter aquilo que sempre se teve. Ah! A vida é uma caixa de surpresa. Ainda bem!


Mas uma coisa que parece ser e, no entanto não é, é o fato de pensar que o mendigar a atenção e a companhia do outro como amor. ISSO É LOUCURA! Doença até! O que se mendiga se não aquilo que não se tem? Ora se não temos algo e estamos a mendigar é porque somos incapaz de oferecer aquilo que estamos a mendigar. Qualquer humano que tenha uma mente funcional perceberia isso!


A mendicância é um sinal de baixa estima, é se ver sem opção.


Até quando o humano vai procurar no outro aquilo que ele tem que oferecer a si mesmo? É isso mesmo, primeiramente temos que oferecer amor a nós mesmos para depois poder amar os outros. É nesse ponto em que o amor desabrocha dentro de nós e com isso poderá ser ofertado a torto e a direito escrupulosamente, descaradamente. Essa é a única condição para provar o amor, oferecer a si mesmo o que gostaria de receber do outro para que possamos ter o que oferecer ao outro.


Cazzo! O que um ser que não ama teria para oferecer a um outro? Nada! Absolutamente nada! Ele quer somente receber algo que pensa que não tem. É um parasita que quer sugar do outro algo que deveria emanar de si mesmo. Podemos dizer que são vampiros. E as pessoas pensavam que vampiros não existem. Pois é, estão aí.


Vamos dar uma tradução mais condizente a essa frase, ou seja, vamos deixar claro a afirmação que se esconde entre as palavras. “Eu preciso de ti” é tão somente “Eu não amo a mim mesmo.”, “Não consigo encontrar o amor em mim, quem sabe esteja em ti (loucura - mesmo que o amor esteja nele, não o teu, mas o dele)”.


Para! Para de procurar no outro aquilo que só tu pode oferecer a ti próprio. O amor está ai dentro, no entanto não o sentes, não o sentes pois estás a deixar o mundo guiar os teus caminhos. Ora quem assim procede jamais irá encontrar o amor!


Anda tu com tuas própria pernas! Não dê o teu poder pessoal, que é o poder de estar bem mesmo que o mundo desabe a tua direita ou a tua esquerda. Esse é um poder que todos tem. Não importa que aconteça ao nosso redor. A única coisa que importa é estar bem e ter em si a crença que “Tudo está bem. Estar bem é minha natureza. Eu só vejo o bem. Eu sou o bem. Eu sou o amor encarnado nesse corpo sólido.”. Isso é amar a si mesmo.

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