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Educação ou amor?

Publicado em 07 de maio de 2013 às 17:23:39

O que é mais importante, educação ou amor?


Um humano imerso na energia do medo diria que educação é mais importante pois sem isso não se pode viver no mundo de hoje. A este simplesmente dizemos "Seja feliz em tua miséria!". Sem amor a única coisa que se tem é a educação para uma vida miserável. Talvez seja uma vida miserável regada a milhões de reais ou dólares e muitos conflitos internos e externos. Ora se tal coisa acontece é sinal de que certo modo há algo dissonante entre nós e o agora.


Que graça há em se ser uma pessoa com um belo curriculum e sem prazer em se viver. Se houver algum "matto da legare" a dizer que isso é bom, que assim seja. Mas tentar disseminar a tua visão estreita de vida aos outros. Isso é violência! Guarda a tua miséria para ti próprio. Não tenta levar aqueles que vivem uma vida simples e descomplicada para a tua realidade complicada. Na qual não há naturalidade em nada e todos os passos são calculados com base na pseudosabedoria da racionalidade que não traz senão sofrimento.


Se observarmos o mundo, quanto mais nos afundamos no lixo acadêmico mais e mais difícil fica de ter uma vida suave. Tal coisa acontece porque nos tornamos escravos da racionalidade. Contudo, a vida nunca foi e nem será racional e quem lança mão da razão com intuito de ser feliz padecerá no lamaçal paralisante do medo e suas energias, sejam elas quais forem. Tais energias são dinâmicas e se nos mostram tão intensas quanto for a nossa resistência.


Quase tudo em nosso planeta é ilógico aos olhos da consciência. Muitos discordam disso, mais e daí, todo muito tem o direito de discordar das coisas, não importamos com as opiniões basadas sobre o medo.


De que me vale estudar filosofia se os filósofos em sua maioria eram pensadores e tentavam compreender a vida com suas mentes racionais? Está bem que os mesmos as vezes diziam coisas belas e logo depois complementavam com palavras tolas. Não devemos estudar pensamentos dos outros, pensamento é algo subjetivo e deve permanecer assim. Alguns poderiam inquirir que alguns pensamentos podem ajudar a ampliar nossa visão de mundo. Correto, alguns pensamentos podem ser como estopins para que possamos elevar nossa consciência. Mas em sua maioria, mais de 99,9% dos pensamentos do planeta estão basados na energia do medo. Se não sabeis, a energia do medo é a energia que dá vida outras energias tais como o julgamento, a discriminação, o medir as coisas e atos ao nosso redor a fim de lhe atribuir um rótulo, uma classificação. O mais grave é que fazemos isso com seres humano. Atribuímos-lhes rótulos e valor. Compadecemo-nos de todos aqueles que dão valor às pessoas. Não sabeis a violência cósmica que cometeis.


Dar valor às pessoas, ou seja, caricaturá-la e dizer "é assim que te vejo" ou pior ainda "é assim que deverias ser". Quem somos nós para para fazê-lo? Está bem que somos tudo. Mas todos aqueles que se nos estão ao redor também o são e, por mais que tentemos atribuir-lhes alguma característica, aquilo nunca será verdade. Tanto mais se for uma características depreciativa. Aquilo que somos e que o outro é vai além de qualquer coisa que possa ser imaginada com nosso intelecto, é indescritível.


No passado, alguns filósofos disseram para conhecêssemos a nós mesmo. Ora isso é algo impossível. Não se pode conhecer aquilo que não tem descrição. Não é porque estamos encarnados e assumimos um persona que somos aquilo que o persona aparenta ser. Não tomar o conteúdo pelo persona, pelo contrário o que está dentro do persona é perfeição absoluta. Mesmo que o persona aparente cometer erros após outros. O humano costuma julgar o persona por seus atos e, no entanto, está a julgar a essência do persona que é perfeita. O persona age de tal modo pois está a se guiar pela mente e sua pseudosabedoria temporal. Se o o persona se guiasse pelo sabedoria silenciosa e atemporal dentro de si mesmo, não cometeria tantas tolices e paulatinamente veria que aquilo que o tem afligido durante toda a vida nada mais era que uma consciência baixa.


A educação nos torna seres críticos em relação ao que acontece ao nosso redor a ter como base o mentalismo. Bom seria se a educação não se baseasse no pensamento crítico. Ora o mentalismo é algo que nada compreende e a tudo conjectura ainda mais ao se tratar de coisas multidimensionais como a vida e a consciência em si. Quantas vezes vemos em nossa medicina coisas que a ciência não consegue explicar como aparecimento de órgãos onde não se havia nenhum ou o desaparecimento de doenças que a ciência julgava incurável. O nossos cientistas apenas deixam seus queixos caírem com feição de tolos e permanecem adormecidos diante dos fatos e não creem na explicação de aquele que se curaram. Há uma proporção direta aqui. Nota-se quanto mais inteligentes nas ciências mentais mais tolos nos tornamos quando se trata de coisas que são regidas pela consciência como o universo quântico que não segue lógica alguma e é tão somente regido pela consciência.


A verdadeira educação é aquela que não dita verdades e sim aquela que permite o outro sentir a verdade, pois a verdade não é para ser dita e sim sentida. Tudo o mais é lixo social, moral ou acadêmico e não traz senão sofrimento e inconsciência.


Entre amor e educação o que é melhor? Simples, a educação baseada no amor. Tal educação não quer guiar e sim observa o desabrochar do outro, sem no entanto querer tolher-lhe os passos.


O amor é caminho, o amor é o único caminho.

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