Há muitos crimes?! Sofrimentos?!

Ah o mundo! Lugarzinho tranquilo não é mesmo? O quê? Não é tranquilo porra nenhuma?! Que linguajar exótico! É cheio de crimes e sofrimentos?! De onde é que tens tirado essa ideia?

Eu sei que o humano vê problemas e perigo a rondar por todos os lados. Para ele a vida não é fácil. Há problema de mais. Sem falar nas pessoas que querem a todo momento causar-lhes danos.

Mas será mesmo que isso tudo é real? Oh pessoa, está é apenas a tua visão do mundo. A tua consciência. Não sabes que o mundo se nos apresenta conforme a nossa consciência? Eleva a tua consciência e verás um mundo diferente, mais suave, mais amor. Isso é justo e é bom que assim seja. Vê-se aquilo que se deseja ver. Nada mais justo, não é mesmo? A vida é assim, cada um molda a sua própria experiência.

Não que haja muitos crimes e sofrimentos. A questão é que há muitas vítimas e toda vítima deve portanto ser vitimada. Isso é justiça. Sei que parece injusto. Ao se sentar na cadeira da vítima, há de se encenar o papel de vítima. No entanto o papel da vítima todo mudo o sabe. Ora que lhe cabe senão ser tratado como vítima, ser vitimado, lesado, saqueado, ferido e até privado de seu corpo? Não queres ser vitimado? Então não tome a cadeira da vítima à mesa do medo. Quem se senta à mesa do medo, deve portanto cear com o medo e fazer lhes as honras.

Levanta-te logo dessa cadeira! Isso não é para ti! Não és vítima coisa alguma. Pelo contrário! És criador, e criador vítima não é. Levanta-te! Toma as rédeas de tua vida! És tu quem escolhe que caminho trilhar. Sofrimento ou suavidade? Escolha! Uma vítima não tem escolha, mas tu a tens.

Quando é que entenderás que tudo, absolutamente tudo, é questão de escolha? Escolher o que quer experienciar. Escolher é amar.

Ama-te a ti próprio!